O projeto BIODUCA – Educar para a Biosfera, é um programa de educação ambiental promovido pela Casa Comum da Humanidade, com envolvimento de diversos parceiros, incluindo o ABSG e a UTAD. O BIODUCA  foi implementado nas comunidades locais associadas do Agrupamento e teve como objetivos ações de formação, capacitação e sensibilização ambiental, no âmbito da conservação e restauro da natureza e biodiversidade e da monitorização e manutenção do património natural local, de forma a contribuir para a valorização do território. Através do projeto BIODUCA foi possível criar a rede societal de apoio e alavancar o “ano zero” do projeto “HECTARES DE BIOSFERA”, para além da criação e construção de uma rede de hotéis de insetos registada com a marca “Bzzz” localizada ao longo do território do ABSG.

O BEM COMUM é um projeto dedicado às comunidades locais cuja identidade cultural, economia local e modos de vida se interligam com o uso e gestão comunitária de um baldio. Envolve diversos parceiros, incluindo o Agrupamento via BALADI. A área de intervenção do projeto é no noroeste de Portugal, incidindo nas freguesias com baldios das NUTIII do Alto Minho, Cávado, Ave e Freguesia de Cabril, na NUTIII do Alto Tâmega. Com os olhos no futuro e na inovação social, o projeto incorpora atividades dedicadas aos jovens, às mulheres e à promoção de uma maior aproximação entre o urbano e o rural. Em suma, o projeto BEM COMUM aposta na inovação e cooperação na gestão dos baldios – territórios que enfrentam riscos de despovoamento e marginalização económica que urge contrariar – para potenciar a bioeconomia, sustentabilidade e resiliência das comunidades rurais e da agro-silvo-pastorícia.

A candidatura ao Concurso n.º 06/C08-i05.02/2024 do Fundo Ambiental permitiu o reforço de atuação via contratação de recursos humanos especializados para incrementar mais-valias na sua atuação junto dos associados. Também no âmbito da candidatura, pretende-se elaborar um Plano de Fogo Controlado para os associados, bem como implementar uma campanha de informação e sensibilização junto das comunidades locais com quem o ABSG trabalha, de modo a capacitar os compartes em várias temáticas do seu interesse.

Através da candidatura ao Aviso 12/REACT-EU/2021- Gestão do combustível dos territórios submetidos ao Regime Florestal – Projeto n.º 181712, foi atribuido ao ABSG financiamento para execução de ações de silvicultura como gestão de combustível, podas, desramações, controlo de densidades, aproveitamento de regeneração natural e plantação nas áreas dos seus associados. No seu conjunto, foram executados cerca de 237 hectares de área e intervencionados cerca de 32km de rede viária florestal (abertura e manutenção).

Decorrente da candidatura POCI-07-62G4-FEDER-181708 aprovada, foram executadas ações de controlo de vegetação espontânea, redução de densidades, desramação e podas de formação em cerca de 60,74 hectares de povoamentos de pinheiro bravo e povoamento de medronheiro. Foram implementadas ações de controlo de invasoras lenhosas (acácias e austrálias) em cerca de 35,12 hectares e  melhorados cerca de 15,82 Km de rede viária florestal.

Decorrente da candidatura POCI-07-62G4-FEDER-181710 foram executadas ações de controlo de vegetação espontânea, desramação e podas de formação em cerca de 61,358 hectares de povoamento puro ou misto de sobreiro. Foram também melhorados cerca de 8,55 Km de rede viária florestal, essencial para o acesso aos povoamentos, quer para garantir boa acessibilidade nas intervenções de beneficiação, quer nas ações de prevenção e combate a incêndios rurais.

Decorrente da candidatura POCI-07-62G4-FEDER-181709, mais de 110 hectares de floresta autóctone foram alvo de intervenções específicas de modo a aumentar a resiliência de territórios florestados em regime florestal e em pleno PNPG, bem como aumentar a suas potencialidades no aproveitamento de outros recursos, seja através do aproveitamento do fruto de medronheiro, ou aproveitamento de resina, ou madeira de pinheiro bravo para fins que não a serração. Sendo igualmente beneficiados cerca de 3,77 km de rede viária florestal .

As candidaturas ao Aviso nº 14358/2022 do Fundo Ambiental, para os associados Campo do Gerês, Rio Caldo e Vilar da Veiga, bem como a candidatura da Comunidade Local dos Baldios de Cela e Sirvozelo, tiveram como objetivo atuar no controlo de invasoras lenhosas, em núcleos ou em exemplares isolados, através de controlo químico. As espécies controladas foram a Acacia dealbata (mimosa) e a Acacia melanoxylon (austrália), com um conjunto de metodologias adequadas a cada núcleo.