Carlos S. Nuno, antropólogo, ex-docente na Escola Superior de Comunicação Social (IP Lisboa), com anos de experiência profissional também nas áreas do património cultural e na avaliação de impactes ambientais, onde ainda anda envolvido. Colaborador do Arquivo Ephemera, para o qual contribui com o que encontra nas suas caminhadas urbanas, que espera agora acrescentar ao atrever-se a caminhadas de montanha.
Sinopse da comunicação
Quando os camponeses de Souto da Casa gritavam em coro “É nosso!”, à pergunta que eles próprios faziam “De quem é o Carvalhal?”, queriam vincar que o carvalhal não era de ninguém, que o que era de todos não podia ser apropriado por alguém, mas continuar disponível para quem precisasse. Modo de “não propriedade” que a modernidade, e a sua forma estatal por excelência, depressa mostrou não estar na disposição de tolerar.