Agrupamento de Baldios da Serra do Gerês

ABSG-B&W

Gestão

Equipas de Sapadores Florestais

O Agrupamento faz o acompanhamento de 4 eSF’s, que em conjunto têm mais de 7.500 hectares de área de intervenção direta nos nossos associados. São elas:

 

 

05-112 Rio caldo 05-113 Vilar da Veiga 06-118 Cabril 07-118 Fafião

 

Gestão Florestal Certificada

A promoção das boas práticas ambientais, sociais e económica, em prol da sustentabilidade florestal dos territórios comunitários é política deste Agrupamento de Baldios.
Através de vários parceiros, conseguimos a adesão de nossos associados, que representam mais de 11 000 hectares na certificação florestal no grupo de vários parceiros.
Os critérios para a gestão florestal sustentável e suas alegações são alvo de periódicas auditorias, para aferição do seu cumprimento, em conformidade com os critérios do FSC® e PEFC.

Serviços do ecossistema

O CICES – Common International Classification of Ecosystem Services, reconhece três principais categorias de serviços do ecossistema, nomeadamente:

– Serviços de Provisão – produtos obtidos dos ecossistemas para alimento (como as culturas agrícolas e a criação de animais) e os materiais (fibras e outros recursos provenientes de plantas, algas e animais).

– Serviços de Regulação e Manutenção – benefícios obtidos por manutenção das condições físicas, químicas e biológicas como o sequestro de carbono ou pela mediação dos fluxos como a proteção do solo e prevenção de erosão.

– Serviços Culturais – interações físicas e intelectuais com os ecossistemas e paisagens, como o turismo e interações simbólicas ou espirituais.

De uma forma natural, os nossos associados fornecem à comunidade vários serviços do ecossistema, como o são o sequestro de carbono, a proteção do regime hídrico, a proteção de encostas contra a erosão, a biodiversidade, as paisagens notáveis, rotas turísticas e
envolvimento nas tradições culturais locais.

Pretendemos alavancar o seu pagamento, seja por via do reconhecimento político, por via da sua certificação, ou por via do reconhecimento da sociedade.

É um processo embrionário, mas que para já conta com as únicas áreas certificadas ao nível dos serviços dos ecossistemas no PNPG, nomeadamente:

COMUNIDADE LOCAL DE FAFIÃO

– SE1. Conservação da Biodiversidade (383 hectares)
– SE2. Sequestro e Armazenamento de Carbono (2079 hectares)

COMUNIDADE LOCAL DE PINCÃES

– SE1. Conservação da Biodiversidade (61 hectares)
– SE2. Sequestro e Armazenamento de Carbono (1946 hectares)

Pastagens

O pastoreio é uma contante na área associada do Agrupamento, pelo que necessita de tratamento diferenciado. Existem 7 Vezeiras no nosso Agrupamento, o que reforça a importância da gestão das pastagens. Apoiamos os nossos associados na definição dos locais e forma a intervir, podendo esta se realizar através de controlo motomanual, controlo mecânico ou por fogo controlado, sempre com o objetivo principal de renovação de pastagem.

Preferencialmente realizam-se nos meses invernais.

 

 

Gestão de Combustível

A definição da função ou das funções dos espaços florestais, e por conseguinte dos povoamentos florestais, determina o tipo e intensidade de intervenções a realizar.
Comumente ajudamos à tomada de decisão sobre qual o melhor processo de gestão de combustível adequado ao espaço em que se vai realizar, seja ele para fins de produção de material lenhoso, proteção de pessoas e bens ou renovação de pastagens.

Gestão de Povoamentos

A definição da função ou das funções dos espaços florestais, e por conseguinte dos povoamentos florestais, determina o tipo e intensidade de intervenções a realizar.
Comumente ajudamos os nossos associados na realização de operações de desramação, podas de formação, redução de densidades, desbastes e quando necessário adensamentos com espécies autóctones.

 

Controlo de Invasoras Lenhosas

A deterioração dos ecossistemas por vezes caminha conjuntamente com o aumento de espaços ocupados por invasoras lenhosas. Promovemos o seu controlo para numa primeira fase dificultar e estancar a sua progressão, abrindo espaço para a subsequente recuperação,
com promoção de nova ocupação.

Os processos mais utilizados são os seguintes:

 

 

 

– Arranque: Arranque dos pequenos exemplares (em especial de mimosas e austrálias até 20-50 cm) de invasoras lenhosas

– Descasque: Através duma incisão contínua à volta do tronco (altura variável com as condições no terreno), faz-se a remoção de toda a casca desde a incisão até à superfície do solo.

– Corte e pincelamento com herbicida: corte do tronco rente ao solo com imediata aplicação de herbicida adequado e homologado pelas entidades competentes, por pincelamento.

– Aplicação de entalhes e herbicida: aplicação de entalhes no tronco, até uma altura máxima de 1 metro. Os entalhes deverão ter profundidade suficiente para passar a casca e serem distribuídos no tronco até à superfície do solo. Aplicação imediata de herbicida adequado e homologado pelas entidades competentes por pulverização.